domingo, 27 de novembro de 2011
DIGA NÃO A BELO MONTE!
Precisamos de tecnologias, dependemos do muito que já foi produzido na área, precisamos de energia, mas de energia limpa!
Aqueles que acreditam no movimento Gota D'Água, assim como eu, e não fica com pé atrás pq são os artistas da Vênus Platinada que estão encampando também o movimento, divulgue a campanha, assista o vídeo e assine a petição.
Tenho acompanhado algumas manifestações contra e lido bastante sobre o assunto. Estão acabando com nossos recursos naturais, nossos povos e nossas áreas ambientais. O problema não é do Pará, é nosso. É do Brasil.
DIGA NÃO A USINA DE BELO MONTE! Vamos procurar soluções para o desenvolvimento sustentável!
Passe para 10 pessoas e vamos impedir a construção da Belo Monte.Vamos tentar formar uma corrente do bem, contra mais uma degradação arbitrária do meio ambiente!
http://www.movimentogotadagua.com.br/
sábado, 19 de novembro de 2011
Entre o Reino Tão Distante e o Reino Encantado
Ansiedade sempre foi a
melhor palavra para me definir. Não que eu não seja outras coisas,
mas sempre achei que o que mais sou na vida é ansiosa. Isso é
péssimo, mas assim sou. No entanto, tudo muda o tempo todo no mundo, já
dizia o poeta. E é assim também com essa história.
Era uma vez Eu que
adentrava o mundo encantado do IBB (o Benajmin Button mesmo) e,
especialmente, era mandada por soldados para um Reino Tão Distante.
Lá eu reencontrei um amigo, afinal, amigos são assim: aparecem
quando a gente mais precisa. Esse amigo era um ser pequeno, filho de
Jorge – o Mestre dos Magos – e me ensinou ( e o fez como todo
filósofo o faria) que ansiar faz apenas com que criemos rugas.
O pequeno Mestre dos
Magos, filósofo por mais que diga que não, com paciência de Jó,
aguentava minhas segundas, terças e quartas-feiras de mau-humor e
ansiedade. Me ensinou a arte da espera com filosofias, cantos e
histórias entre a moscantina e os passeios no bosque, regados a
contos e risos num banquinho em baixo das árvores: a como ficar fora
da sala da justiça, a tornar quarta-feira o melhor dia da semana, a
entender que a força do universo, a suprema, faz as coisas que
achamos que não podemos fazer.
Assim, toda quarta
virou santa e a segunda um caminho necessário. Num reino com tantos
elfos, pseudofadas e monstros horripilantes, uma segunda e uma terça
não podiam fazer tão mal assim...
Meu Mestre dos Magos,
tal como em Caverna do Dragão, aparecia quando eu mais precisava e
desaparecia da mesma forma, fosse por uma derrela, um repente ou uma
sumida estratégica. O fato é que sempre que eu pensava, como num
passe de mágica – típico dos reinos encantados –, lá estava
ele: serelepe, faceiro, sempre com um rebolation pronto para me tirar
um riso, ou uma mão estendida para me apresentar moscas ainda
desconhecidas ou cactos que estavam lá o tempo todo, mas meus olhos
não viam.
Um dia, no Reino Tão
Distante, nem fadas, nem elfos, nem monstros. Uma Bruxa aparece, com
direito a sinal na testa e tudo mais. Uma Bruxa e um convite. Quem aceitaria
convite de bruxa?!!
Uma fala
firme, uma voz rouca... mas eu nunca tive medo de bruxa. Alías, eu
acho que sou uma delas. As bruxas fazem parte do imaginário coletivo
como seres malvados, perversos que querem nos engolir. No meu
imaginário as bruxas têm outra representação. Talvez por conta
das leituras incessantes de “A bruxinha que era boa”, ou talvez
por, como já disse, eu ser uma delas.
As bruxas são mulheres
fortes, sem a beleza angelical das fadinhas. Eu sempre duvido da
totalidade angelical dos seres, sobretudo no Reino Encantado e no
Reino Tão Distante. A força pode combinar com a leveza e a doçura,
mas anjos só existem anonimamente como nossos protetores, dependem,
então, da fé para existirem. As fadas estão fadadas a monotonia da
mesmice e da vida nos Reinos encantados longíquos. Sempre preferi
bruxas às fadas, sobretudo as pseudofadas como as do Reino Tão
Distante.
Eu esperava por um
outro Reino. Não sabia se era melhor ou pior, queria viver emoções
diferentes ao menos, e na esperança de todos os dias virarem santos
e não apenas às quartas, aceitei a maçã nada envenenada da Bruxinha
que, em forma de convite, me levava para o desconhecido.
E agora?! Teria que
deixar meu Mestre dos Magos entregue aos elfos, monstros e
pseudofadas. Logo ele que esteve comigo todas as segundas, terças e
quartas pacientemente me ensinando a controlar a ansiedade? Mas, ele
– o Mestre – tinha razão...nós não sabemos o que o universo
nos reserva. Ele dizia que as pessoas guerreiras sempre conseguiam
chegar lá, mesmo que não soubessem onde é esse lá.
Mas, como podia eu ser
guerreira, se muitas vezes ele era meu escudo e minha espada? Como
lutar sem armas? Como ele lutaria ainda com sabedoria se eu e meu
mau humor estaríamos em um Reino Encantado próximo do mar? Eu havia
aprendido a servir de escudo e espada também...
Um Reino Tão Distante
ficava para trás e um Reino Encantado que tinha um Rei de verdade me
esperava. Um Reino perto do mar. O mar aproxima os povos, os amigos e inimigos, por isso as
muralhas dos Reinos litorâneos precisam ser fortes. A minha bruxa me
levava para esse Reino e sua muralha parecia me proteger. Eu gostava
disso...
E não é que agora
além de um Mestre dos Magos (que óbvio aparece mutias vezes para
mim, assim como aquele de Caverna do Dragão) eu tinha uma Bruxa de
verdade?
A Bruxa sabe das
coisas, vê as coisas, conhece as pessoas e protege gente ansiosa
como eu. A Bruxinha continuava os ensinamentos do mágico: controlar
a ansiedade, ter paciência, a não se encantar com os risinhos das
fadas e a saber ficar de fora da sala da justiça.
Será que a Bruxinha e
o Mestre se conhecem? Será que foram colocados no meu caminho para
aprender a conviver com Reis e monstros com a mesma sabedoria que
eles o fazem?
Não sei...o que eu sei
é que graças ao Mestre dos Magos e a Bruxinha eu sou menos ansiosa
hoje e vi que as coisas acontecem quando têm que acontecer.
Mesmo que elfos, fadas e monstros não queiram, quando o Universo conspira não tem jeito, a gente começa a chegar lá.
Mesmo que elfos, fadas e monstros não queiram, quando o Universo conspira não tem jeito, a gente começa a chegar lá.
E o final feliz...esse
demora!
O porquê de eu ter uma pimenta tatuada
A pimenta pode ser de muitas formas, de muitos sabores e ardores.
É um símbolo forte pra mim. Me representa, talvez.
A pimenta pode ser picante, mas doce.
Pode ser cheirosa, mas ardida.
Pode apimentar mais se morder a semente.
Pode dar apenas um sabor forte.
A pimenta nunca tem a mesma intensidade para todas as pessoas.
Umas vão achá-la mais picante, outras mais doce, outras sem sabor.
Talvez assim seja eu.
O meu ardor, o meu sabor, a minha doçura depende sempre de quem experimenta.
Depende do paladar do outro, do julgamento que se faz das minhas características.
O que é malagueta para um, pode ser dedo-de-moça para outro.
A pimenta de cheiro pode apenas saborizar ou causar uma queimação na língua de quem experimenta.
Depende...
Tudo na vida tem muitas faces.
A mesma vivência não resultará na mesma experiência quase sempre.
Malagueta, biquinho, ardida, de cheiro, doce, branca, cambuci, chili, dedo-de-moça, do reino...
Pode dar sabor, pavor, convidar, afastar, perfumar, estragar, completar, temperar.
Assim sou eu!
É um símbolo forte pra mim. Me representa, talvez.
A pimenta pode ser picante, mas doce.
Pode ser cheirosa, mas ardida.
Pode apimentar mais se morder a semente.
Pode dar apenas um sabor forte.
A pimenta nunca tem a mesma intensidade para todas as pessoas.
Umas vão achá-la mais picante, outras mais doce, outras sem sabor.
Talvez assim seja eu.
O meu ardor, o meu sabor, a minha doçura depende sempre de quem experimenta.
Depende do paladar do outro, do julgamento que se faz das minhas características.
O que é malagueta para um, pode ser dedo-de-moça para outro.
A pimenta de cheiro pode apenas saborizar ou causar uma queimação na língua de quem experimenta.
Depende...
Tudo na vida tem muitas faces.
A mesma vivência não resultará na mesma experiência quase sempre.
Malagueta, biquinho, ardida, de cheiro, doce, branca, cambuci, chili, dedo-de-moça, do reino...
Pode dar sabor, pavor, convidar, afastar, perfumar, estragar, completar, temperar.
Assim sou eu!
domingo, 13 de novembro de 2011
Escolhas
Escolhas são necessárias durante a vida e não são fáceis.
Escolhe-se a família antes mesmo de nascer, por motivos que não temos consciência ao longo da vida.
Escolhemos os amigos, a profissão.
Escolhemos ter ou não filhos.
Escolhemos o que comer, o que vestir, onde morar.
Escolhemos a viagem de férias, o presente de Natal.
Escolhemos a música que mais gostamos.
Escolhemos gostar do calor ou frio.
Escolhemos entre o dia e a noite, a montanha e o mar.
Escolhemos o bloco de Carnaval e o bar do happy hour.
Escolhemos a fé, a crença, a religião.
Escolhemos as cores, os lugares e as flores.
Mas, o amor não escolhemos...
O amor é um encontro, não é um planejamento.
O amor nos escolhe. Não nos permite escolher.
O amor, de repente, acontece.
Mas, o amor também acaba.
Ainda não sei se isso é uma escolha,
mas sei que acontece.
Escolhe-se a família antes mesmo de nascer, por motivos que não temos consciência ao longo da vida.
Escolhemos os amigos, a profissão.
Escolhemos ter ou não filhos.
Escolhemos o que comer, o que vestir, onde morar.
Escolhemos a viagem de férias, o presente de Natal.
Escolhemos a música que mais gostamos.
Escolhemos gostar do calor ou frio.
Escolhemos entre o dia e a noite, a montanha e o mar.
Escolhemos o bloco de Carnaval e o bar do happy hour.
Escolhemos a fé, a crença, a religião.
Escolhemos as cores, os lugares e as flores.
Mas, o amor não escolhemos...
O amor é um encontro, não é um planejamento.
O amor nos escolhe. Não nos permite escolher.
O amor, de repente, acontece.
Mas, o amor também acaba.
Ainda não sei se isso é uma escolha,
mas sei que acontece.
domingo, 23 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Poeminha meu
Indefinido
Camila Santana
O coração palpita
As mãos por vezes tremem
Os lábios sorriem
Os olhos acompanham
A mente não para
O rosto enrubesce
Os sentidos se misturam
Os caminhos tornam-se um
O que é isso que tira do prumo
que muda o rumo
que confunde as sensações
que permite flutuar?
Camila Santana
O coração palpita
As mãos por vezes tremem
Os lábios sorriem
Os olhos acompanham
A mente não para
O rosto enrubesce
Os sentidos se misturam
Os caminhos tornam-se um
O que é isso que tira do prumo
que muda o rumo
que confunde as sensações
que permite flutuar?
sábado, 15 de outubro de 2011
Feliz dia do Professor!
Hoje é nosso dia!! Eu tenho orgulho da profissão e do caminho que escolhi traçar, mesmo que por vezes, reclame de quão tortuoso ele é. Nesse dia, escolhi um poema que ganhei de um aluno há uns 3 anos.
São dessas coisas que nossa profissão de alimenta!
Feliz dia do Professor!
Vida Mil®
Manoel Filho
São dessas coisas que nossa profissão de alimenta!
Feliz dia do Professor!
Vida Mil®
Manoel Filho
Quem sou eu?
Quem és tu?
Quem é você?
Nessas dúvidas
Eu existo
Em mil Vidas.
Vida saudável
Vida alegre
Vida minha
Vivo por mania
Vivo por ser.
Sendo vida
Vida mil
Hoje orgulho
Amanhã humilde
Sou vida... vida mil.
Caminho na vida
Encontro vida
Saber e aprender
Encontro amigas.
Vida mil.
E nessa vida
Cantando a vida
Encontro a mestra
Com defeitos e qualidades
Encontro a ti Camila.
Vida mil... alegre
Vida mil... Humilde
Vida mil... saudável
É só alegria
Mais vida... vida mil
É ser feliz em mil vidas
Juntando e somando
Nunca dividindo... multiplicando
Seja bem vinda à vida
Em forma de Camila
Em forma de vida
Em forma de felicidade
E claro, vida e alegria.
Camila amiga
Camila feliz
Camila Professora
Sobrenome da vida
É nada mais do que
Vida Camila viva.
®
(Todos os direitos reservados ao autor. Que os cede em sua totalidade a
Mestra CAMILA SANTANA, uma vez que sem Ela não seria possível esse
momento). 01 de março de 2008.
Pró,
a vida não tem definição, têm definições. Seja qual for ela converge
para um ponto único: é feminina, inenarrável, incomensurável ou apenas
vida. Ou melhor, é uma simples dádiva divina. Portanto, é maior que
qualquer um de nós.
Axé.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Poeminha para alguém
BOCA
Desejo
Sentir
Boca...
Tesão
Vontade
Calor
Boca...
Paixão
Pele
Amor
Boca...
Suspiro
Molhado
Pulsar
Boca...
Cheiro
Química
Gostar
Boca...
Lábios
Força
Abraçar
Boca...
Suave
Língua
Ouvir
Boca...
Beijo
Sexo
Falar
BOCA!
domingo, 9 de outubro de 2011
Sobre Música
Sabe aquelas músicas que dizem TUDO que gostaria de dizer com palavras em um momento da vida?
Pois, essa foi a minha música de sexta a noite ou sábado de manhã passados...
MÚSICA
Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Nossas juras de amor
Já desbotadas
Nossos beijos de outrora
Foram guardados
Nosso mais belo plano
Desperdiçado
Nossa graça e vontade
Derretem na chuva
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Um costume de nós
Fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história
Tá no passado
O amor que me tinhas
Era pouco e se acabou
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
OUVIR!
Pois, essa foi a minha música de sexta a noite ou sábado de manhã passados...
MÚSICA
Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Nossas juras de amor
Já desbotadas
Nossos beijos de outrora
Foram guardados
Nosso mais belo plano
Desperdiçado
Nossa graça e vontade
Derretem na chuva
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Um costume de nós
Fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história
Tá no passado
O amor que me tinhas
Era pouco e se acabou
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
OUVIR!
sábado, 8 de outubro de 2011
Sobre Institutos e Universidades
"Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei", já dizia Hebert Vianna lá na década de 90. Nessa época Paralamas era minha dose diária de serotonina. Colecionava todos os DVDs e ficava impressionada como eles e a Legião Urbana falavam daquele lugar, que para mim era descondecidamente curioso, com uma propriedade e um distanciamento. Coisas da minha cabeça paradoxal.
Pois bem, já no outro século, vou pela primeira vez à capital do País e me impressiono com a capacidade humano de construir e planejar uma história, um lugar. E, então, concordo com Vianna de que Brasília é uma ilha e falo porque, também sei. Mas, discordo do boiadeiro na rodoviária de Faroeste Caboclo que dizia que "neste país lugar melhor não há" e fez João de Santo Cristo trocar Salvador pela cidade de quadras e o fim, todos sabem. Mas, Brasília tem seus encantos, suas descobertas e suas peculiaridades como toda grande cidade, ainda que essa seja uma cidade inventada. Mas qual não é?
Contudo, esse post não é sobre Brasília, mas sobre uma das minhas voltas à cidade mais recentemente. Aliás, não é sobre isso (até porque já tenho o título do POST!), mas sobre as instituições de ensino e as ilhas que dentro da grande ilha Brasília as coordenam.
Volto de Brasília depois de alguns dias de trabalho na Mãe Capes, como diz Lynn alves. Sim, a Mãe Capes existe e aparentemente não é má. Se apresentou como uma mãe boazinha, carinhosa e amante do diálogo. Gostei da Mãe Capes que conheci. Fato que gostei ainda mais do Bar Devassa no Pontão Sul, mas isso é assunto para outro post.
A Mãe Capes promoveu o encontro para os coordenadores do Prodocência, um programa da mesma para a Consolidação das Licenciaturas nas Instituições de Ensino Superior. Eis o motivo de eu estar lá. Contudo, esse post nasce dai, mas não por ai. A questão não é o programa, muito menos o encontro, ambos de grande valor, mas o papel das Instituições de Ensino Superior do país. E isso nasceu das falas lá na Capes, modificadas, mas nem tanto, depois da primeira intervenção na plenária feita pela minha pessoa a favor da fatia dos Institutos Federais nesse bolo.
O fato é que durante toda história recente as Universidades foram as únicas responsáveis pela oferta de cursos superiores (de forma generalista podemos adicionar ao bolo das universidades às Faculdades e Institutos de Educação Superior). As Universidades assim foram, e ainda são, as detentoras e produtoras de saber científico e ponto! Sou filha delas. Sei de como são boas e duras mães. E até hoje assim é. Todos os louros, glórias, lamentos e problemas atribuídos apenas a elas: Senhoras Universidades!
Contudo, isso começa a mudar com a Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. A 11.892/2008 estabelece a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e atribui uma árdua tarefa aos IFs: ofertar educação profissional e tecnológica nos níveis básico, superior e pós-graduação. PUTZ! Que dever difícil esse. Mas, vamos lá. Nesse novo contexto, a Lei determina que 20% dos cursos ofertados devem ser LICENCIATURAS, ou seja, foco na formação docente para educação básica, carente de professores, sobretudo da área das ciências da natureza.
Os Institutos nascem no maior estilo Benjamin Button, pois embora bebês, como todo mundo não cansa de denominar, têm uma história longa que vem desde as Escolas de Aprendizes e Artífices criadas por Nilo Peçanha no começo do século passado. Ou seja, os Institutos embora recém-nascidos já tinha uma história, uma identidade constituída e a ser reconstruída e uas vocações identificadas, mas a lei determinava que os IFs ampliassem sua arena de atuação. Vamos nós, então, instituir o foco da formação docente no contexto das antigas Escolas Agrotécnicas (no meu caso, visto que sou do IF Baiano).
E começamos a fazer tudo que antes só as Universidades faziam. Vamos fazendo tudo e mais um pouco. Pensando, criando, modificando, errando e acertando e em apenas dois anos e alguns meses já fizemos muito, acredito. Só no meu Instituto originário das Agrotécnicas e, portanto, com uma vocação agrária bem forte, já temos 5 licenciaturas, cursost tecnológicos e Bacharelados, uma Pós-Graduação Institucional e outras em parceria. Sme falar no vasto leque dos cursos profissionalizantes de nível médio e subsequente.
Bom, então, porque os Institutos ainda permanecem na sombra das Universidades? Penso que não é o caso de colocarmos hierárquias, muito menos minimizarmos a importância das Universidades no contexto do país e da Educação. Mas, "peraí", JÁ temos mais de dois anos. Existimos, pô!!
Então, precisamos ser citados, conhecidos, reconhecidos, pois também queremos uma fatia do bolo e não de forma anônima ou fake, mas assinando nosso nome.
Não, CAPES. Não, MEC. As Licenciaturas são responsabilidades das INSTITUIÇÕES DE ENSINO ( e ai tem um leque enorme) e não das UNIVERSIDADES apenas, como se repete corriqueiramente. Não é apenas uma questão semântica ou de oralidade, mas de existência, de identidade.
Existimos e queremos ser reconhecidos como tal! Instituição de Ensino que trabalha no tripé ensino-pesquisa-extensão na dimensão da verticalização nos três níveis de ensino: Básico, Superior e Pós-Graduação. E no bojo da educação estão lá as Licenciaturas. Elas consideradas pela comunidade Acadêmica e Científica o "Patinho Feio" dos Curos Superiores, mas sem as quais não haveriam professores e, sem eles, essa história toda nem teria começado.
A noss tarefa é árdua, mas os Cristãos dizem que Deus não dá um fardo maior do que um filho pode suportar. Então, acreditando na premissa Cristã, penso que temos vontade, coragem e força de fazer e queremos ser reconhecidos por isso, imagine se não queremos ser mencionados?
Começar a mudar apenas o discurso, os termos, a fala já é um caminho!
Pois bem, já no outro século, vou pela primeira vez à capital do País e me impressiono com a capacidade humano de construir e planejar uma história, um lugar. E, então, concordo com Vianna de que Brasília é uma ilha e falo porque, também sei. Mas, discordo do boiadeiro na rodoviária de Faroeste Caboclo que dizia que "neste país lugar melhor não há" e fez João de Santo Cristo trocar Salvador pela cidade de quadras e o fim, todos sabem. Mas, Brasília tem seus encantos, suas descobertas e suas peculiaridades como toda grande cidade, ainda que essa seja uma cidade inventada. Mas qual não é?
Contudo, esse post não é sobre Brasília, mas sobre uma das minhas voltas à cidade mais recentemente. Aliás, não é sobre isso (até porque já tenho o título do POST!), mas sobre as instituições de ensino e as ilhas que dentro da grande ilha Brasília as coordenam.
Volto de Brasília depois de alguns dias de trabalho na Mãe Capes, como diz Lynn alves. Sim, a Mãe Capes existe e aparentemente não é má. Se apresentou como uma mãe boazinha, carinhosa e amante do diálogo. Gostei da Mãe Capes que conheci. Fato que gostei ainda mais do Bar Devassa no Pontão Sul, mas isso é assunto para outro post.
A Mãe Capes promoveu o encontro para os coordenadores do Prodocência, um programa da mesma para a Consolidação das Licenciaturas nas Instituições de Ensino Superior. Eis o motivo de eu estar lá. Contudo, esse post nasce dai, mas não por ai. A questão não é o programa, muito menos o encontro, ambos de grande valor, mas o papel das Instituições de Ensino Superior do país. E isso nasceu das falas lá na Capes, modificadas, mas nem tanto, depois da primeira intervenção na plenária feita pela minha pessoa a favor da fatia dos Institutos Federais nesse bolo.
O fato é que durante toda história recente as Universidades foram as únicas responsáveis pela oferta de cursos superiores (de forma generalista podemos adicionar ao bolo das universidades às Faculdades e Institutos de Educação Superior). As Universidades assim foram, e ainda são, as detentoras e produtoras de saber científico e ponto! Sou filha delas. Sei de como são boas e duras mães. E até hoje assim é. Todos os louros, glórias, lamentos e problemas atribuídos apenas a elas: Senhoras Universidades!
Contudo, isso começa a mudar com a Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. A 11.892/2008 estabelece a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e atribui uma árdua tarefa aos IFs: ofertar educação profissional e tecnológica nos níveis básico, superior e pós-graduação. PUTZ! Que dever difícil esse. Mas, vamos lá. Nesse novo contexto, a Lei determina que 20% dos cursos ofertados devem ser LICENCIATURAS, ou seja, foco na formação docente para educação básica, carente de professores, sobretudo da área das ciências da natureza.
Os Institutos nascem no maior estilo Benjamin Button, pois embora bebês, como todo mundo não cansa de denominar, têm uma história longa que vem desde as Escolas de Aprendizes e Artífices criadas por Nilo Peçanha no começo do século passado. Ou seja, os Institutos embora recém-nascidos já tinha uma história, uma identidade constituída e a ser reconstruída e uas vocações identificadas, mas a lei determinava que os IFs ampliassem sua arena de atuação. Vamos nós, então, instituir o foco da formação docente no contexto das antigas Escolas Agrotécnicas (no meu caso, visto que sou do IF Baiano).
E começamos a fazer tudo que antes só as Universidades faziam. Vamos fazendo tudo e mais um pouco. Pensando, criando, modificando, errando e acertando e em apenas dois anos e alguns meses já fizemos muito, acredito. Só no meu Instituto originário das Agrotécnicas e, portanto, com uma vocação agrária bem forte, já temos 5 licenciaturas, cursost tecnológicos e Bacharelados, uma Pós-Graduação Institucional e outras em parceria. Sme falar no vasto leque dos cursos profissionalizantes de nível médio e subsequente.
Bom, então, porque os Institutos ainda permanecem na sombra das Universidades? Penso que não é o caso de colocarmos hierárquias, muito menos minimizarmos a importância das Universidades no contexto do país e da Educação. Mas, "peraí", JÁ temos mais de dois anos. Existimos, pô!!
Então, precisamos ser citados, conhecidos, reconhecidos, pois também queremos uma fatia do bolo e não de forma anônima ou fake, mas assinando nosso nome.
Não, CAPES. Não, MEC. As Licenciaturas são responsabilidades das INSTITUIÇÕES DE ENSINO ( e ai tem um leque enorme) e não das UNIVERSIDADES apenas, como se repete corriqueiramente. Não é apenas uma questão semântica ou de oralidade, mas de existência, de identidade.
Existimos e queremos ser reconhecidos como tal! Instituição de Ensino que trabalha no tripé ensino-pesquisa-extensão na dimensão da verticalização nos três níveis de ensino: Básico, Superior e Pós-Graduação. E no bojo da educação estão lá as Licenciaturas. Elas consideradas pela comunidade Acadêmica e Científica o "Patinho Feio" dos Curos Superiores, mas sem as quais não haveriam professores e, sem eles, essa história toda nem teria começado.
A noss tarefa é árdua, mas os Cristãos dizem que Deus não dá um fardo maior do que um filho pode suportar. Então, acreditando na premissa Cristã, penso que temos vontade, coragem e força de fazer e queremos ser reconhecidos por isso, imagine se não queremos ser mencionados?
Começar a mudar apenas o discurso, os termos, a fala já é um caminho!
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