segunda-feira, 13 de outubro de 2008

criançada!

Passeando pela web, parei-me no blog da Raquel Pacheco (ex-Bruna Surfistinha, se é que isso pode). Não é mas o blog da P#&@%*$! E ai achei um texto dela, que parecia que eu tinha escrito, pois tb foi assim minha infância, igualzinho. Lá vai (adaptado)!


"Sou da época que os pais ainda vestiam as crianças como crianças – e não como mini-adultos. Lembro com carinho da marca Pakalolo...
Sou da época que bonecas já não eram mais de pano, mas não falavam, e se falavam era apenas uma única frase.
Sou da época que as meninas contavam os minutos para o recreio pra pularem corda, brincarem com elástico e trocarem papéis de carta. Sou da época do peão, do io-iô (lembra os da Coca-cola?), do bambolê, da peteca, das 5 Marias, da brincadeira chamada “Passa anel”, do “Corre Cotia na casa da tia, corre cipó na casa da vó, lencinho na mão, caiu no chão, moça bonita do meu coração...”, entre outras brincadeiras simples.
Sou da época do Lego. Ainda existe, eu sei.
Sou da época do Super Massa, que também mudou o estilo.
Sou da época que criança assistia Angélica na Manchete, O Xou da Xuxa na Globo, Vovó Mafalda e Eliana “dos dedinhos” no SBT. Ah, também tinha a Mara Maravilha, mas desta não gostava. Sou da época do Aquaplay e do mini-computador Pense Bem. Tinha uns cinco Aquaplay e a coleção completa do Pense Bem.
Sou da época que criança ainda tinha paciência para brincar de Cubo Mágico e Genius.
Sou da época de desenhos animados fofos como: Meu querido Poney, Moranguinho, Ursinhos carinhos e Cavalo de Fogo.
Sou da época da novelinha infantil mexicana Carrossel que passava no SBT. ( amava a professora Helena, morria de dó do Cirilo, odiava a Maria Joaquina, morria de rir com a Laura... Bem que poderiam reprisar a primeira versão desta novela! )
Sou da época que criança escutava músicas apenas infantis e que herdou dos irmãos mais velhos a coleção dos disquinhos coloridos e o vinil do Balão Mágico. Mas também sou da época do Trem da Alegria.
Sou da época do Meu Primeiro Gradiente. Aliás, foi com o meu que descobri que não nasci com o dom para cantar (eu não descobri isso. aliás, canto muito bem :-D)...
Sou da época que não existia celular e computador. E quando surgiu este último, não me esqueço daquela tela verde...
Sou da época que o pai cuidava com carinho da máquina de escrever e xingava quando errava algo porque ou tinha de começar a escrever tudo novamente ou tinha de ficar esfregando um papelzinho branco sobre a palavra.
Sou da época que criança quase não falava palavrão e sua única defesa era simplesmente mostrar a língua.
Sou da época que o chocolate Milkbar chamava Lolo.
Sou da época que criança gostava de ler as travessuras da Narizinho, escritas por Monteiro Lobato.
Sou da época que todas as meninas colecionavam papéis de carta e todos os meninos brincavam de “bafo”.
Sou da época que para falar no orelhão era com fichas e que o telefone em casa não era com teclas.
Sou da época que não existia cd nem dvd.
Sou da época que os pais tinham enciclopédias em casa e se gabavam por terem a Barsa completa. (Ainda tenho até hoje)!
Sou da época que merthiolate ainda ardia. "

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sobre as Eleições 2008

As eleições viraram piada, para mim. Nenhuma proposta séria, um monte de sujeira pelas ruas, tapetes de santinhos pelas ruas, jingles irritantes, boca de urna chata, além da obrigatoriedade de enfrentar fila em pleno domingo de sol para escolher um cara que passará os próximos 4 anos enrolando, esperando chegar o último ano de mandato para fazer algumas obrinhas novamente pré-eleitoreiras. Ou seja, total perda de tempo.
Há tempos não tenho vontade de votar. Não vejo mais graça. A última vez que votei para valer foi em 2002 quando, ainda era uma militante ferverosa do PT, gastei fortunas no comitê de Lula, enchi os ouvidos dos vizinhos com os jingles: " Bote essa estrela no peito, não tenha medo ou pudor" e o remix de "Lula lá". Foi a última vez. Depois disso, apenas obrigação a cumprir.
Este ano, as eleições soaram ainda mais circenses para mim. Além dos artistas (será que podemos chamar assim?) que tentaram cargos, como Gretchen, Rita Cadilac, Frank Aguiar, os esportistas também ousaram, a exemplo de Túlio Maravilha. Gretchen, tadinha, não teve nem 400 votos em Itamarcá - Pernambuco. Mas, os ex-BBBs também estão na corrida. Sabia que Didi (baiano da primeira edição) tentaria um cargo de vereador. Desacreditei. Porém, depois que vi Leo Kret (um transformista - e o problema não está ai - ex- dançarino de pagode de umas bandas furrecas e atualmente participante de um programa será-que-é-jornalistico) ficou em 4º lugar entre os 41 vereadores eleitos, tudo poderia acontecer. Mas não aconteceu para Didi. Assim como não aconteceu para Alberto Cowboy ( da 6ª edição do BBB) que teve singelos 241 votos, ou Pinky (BBB 5) que com mais de 4000 votos ficara como suplente na Camâra de Recife. Ou seja, PALHAÇADA!
Eu votei, obrigatoriamente votei. Queria justificar, mas uma viagem curta não valeria a pena para um domingo apenas. E ai votei egoistamente. Votei na melhor opção para mim. Queria mesmo era ter título do Rio e votar em Gabeira. Acompanhei suas campanha pela web, pelos blogs, youtube e afins. Que propaganda bela, limpa, ecologicamente correta. Não pude votar em Gabeira e, por aqui, não há nenhum como ele. Então, vamos ao segundo turno! E torcer para que Leo Kret não seja eleita presidente da Câmara Municipal de Salvador.