domingo, 23 de outubro de 2011

Para Mateus

Porque ele é meu amor maior :-)
Meu Mateus!


http://ulbra-to.br/encena/2011/10/20/Para-Mateus

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poeminha meu

Indefinido
                    Camila Santana

O coração palpita
As mãos por vezes tremem
Os lábios sorriem
Os olhos acompanham

A mente não para
O rosto enrubesce
Os sentidos se misturam
Os caminhos tornam-se um

O que é isso que tira do prumo
que muda o rumo
que confunde as sensações
que permite flutuar?


sábado, 15 de outubro de 2011

Feliz dia do Professor!

Hoje é nosso dia!! Eu tenho orgulho da profissão e do caminho que escolhi traçar, mesmo que por vezes, reclame de quão tortuoso ele é. Nesse dia, escolhi um poema que ganhei de um aluno há uns 3 anos.
São dessas coisas que nossa profissão de alimenta!
Feliz dia do Professor!




Vida Mil®
                  Manoel Filho
Quem sou eu?
Quem és tu?
Quem é você?
Nessas dúvidas
Eu existo
Em mil Vidas.

Vida saudável
Vida alegre
Vida minha
Vivo por mania
Vivo por ser.

Sendo vida
Vida mil
Hoje orgulho
Amanhã humilde
Sou vida... vida mil.

Caminho na vida
Encontro vida
Saber e aprender
Encontro amigas.
Vida mil.
E nessa vida
Cantando a vida
Encontro a mestra
Com defeitos e qualidades
Encontro a ti Camila.

Vida mil... alegre
Vida mil... Humilde
Vida mil... saudável
É só alegria
Mais vida... vida mil
É ser feliz em mil vidas

Juntando e somando
Nunca dividindo... multiplicando
Seja bem vinda à vida
Em forma de Camila
Em forma de vida
Em forma de felicidade
E claro, vida e alegria.

Camila amiga
Camila feliz
Camila Professora
Sobrenome da vida
É nada mais do que
Vida Camila viva.
® (Todos os direitos reservados ao autor. Que os cede em sua totalidade a Mestra CAMILA SANTANA, uma vez que sem Ela não seria possível esse momento). 01 de março de 2008.
  
Pró, a vida não tem definição, têm definições. Seja qual for ela converge para um ponto único: é feminina, inenarrável, incomensurável ou apenas vida. Ou melhor, é uma simples dádiva divina. Portanto, é maior que qualquer um de nós. 
Axé.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Poeminha para alguém


 BOCA

Querer
Desejo
Sentir
Boca...
Tesão
Vontade
Calor
Boca...
Paixão
Pele
Amor
Boca...
Suspiro
Molhado
Pulsar
Boca...
Cheiro
Química
Gostar
Boca...
Lábios
Força
Abraçar
Boca...
Suave
Língua
Ouvir
Boca...
Beijo
Sexo
Falar
BOCA!

domingo, 9 de outubro de 2011

Sobre Música

Sabe aquelas músicas que dizem TUDO que gostaria de dizer com palavras em um momento da vida?
Pois, essa foi a minha música de sexta a noite ou sábado de manhã passados...

MÚSICA

Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Nossas juras de amor
Já desbotadas
Nossos beijos de outrora
Foram guardados
Nosso mais belo plano
Desperdiçado
Nossa graça e vontade
Derretem na chuva
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Um costume de nós
Fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história
Tá no passado
O amor que me tinhas
Era pouco e se acabou
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música

OUVIR!


sábado, 8 de outubro de 2011

Sobre Institutos e Universidades

"Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei", já dizia Hebert Vianna lá na década de 90. Nessa época Paralamas era minha dose diária de serotonina. Colecionava todos os DVDs e ficava impressionada como eles e a Legião Urbana falavam daquele lugar, que para mim era descondecidamente curioso, com uma propriedade e um distanciamento. Coisas da minha cabeça paradoxal.
Pois bem, já no outro século, vou pela primeira vez à capital do País e me impressiono com a capacidade humano de construir e planejar uma história, um lugar. E, então, concordo com Vianna de que Brasília é uma ilha e falo porque, também sei. Mas, discordo do boiadeiro na rodoviária de Faroeste Caboclo que dizia que "neste país lugar melhor não há" e fez João de Santo Cristo trocar Salvador pela cidade de quadras e o fim, todos sabem. Mas, Brasília tem seus encantos, suas descobertas e suas peculiaridades como toda grande cidade, ainda que essa seja uma cidade inventada. Mas qual não é?
Contudo, esse post não é sobre Brasília, mas sobre uma das minhas voltas à cidade mais recentemente. Aliás, não é sobre isso (até porque já tenho o título do POST!), mas sobre as instituições de ensino e as ilhas que dentro da grande ilha Brasília as coordenam.
Volto de Brasília depois de alguns dias de trabalho na Mãe Capes, como diz Lynn alves. Sim, a Mãe Capes existe e aparentemente não é má. Se apresentou como uma mãe boazinha, carinhosa e amante do diálogo. Gostei da Mãe Capes que conheci. Fato que gostei ainda mais do Bar Devassa no Pontão Sul, mas isso é assunto para outro post.
A Mãe Capes promoveu o encontro para os coordenadores do Prodocência, um programa da mesma para a Consolidação das Licenciaturas nas Instituições de Ensino Superior. Eis o motivo de eu estar lá. Contudo, esse post nasce dai, mas não por ai. A questão não é o programa, muito menos o encontro, ambos de grande valor, mas o papel das Instituições de Ensino Superior do país. E isso nasceu das falas lá na Capes, modificadas, mas nem tanto, depois da primeira intervenção na plenária feita pela minha pessoa a favor da fatia dos Institutos Federais nesse bolo.
O fato é que durante toda história recente as Universidades foram as únicas responsáveis pela oferta de cursos superiores (de forma generalista podemos adicionar ao bolo das universidades às Faculdades e Institutos de Educação Superior). As Universidades assim foram, e ainda são, as detentoras e produtoras de saber científico e ponto! Sou filha delas. Sei de como são boas e duras mães. E até hoje assim é. Todos os louros, glórias, lamentos e problemas atribuídos apenas a elas: Senhoras Universidades!
Contudo, isso começa a mudar com a Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. A 11.892/2008 estabelece a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e atribui uma árdua tarefa aos IFs: ofertar educação profissional e tecnológica nos níveis básico, superior e pós-graduação. PUTZ! Que dever difícil esse. Mas, vamos lá. Nesse novo contexto, a Lei determina que 20% dos cursos ofertados devem ser LICENCIATURAS, ou seja, foco na formação docente para educação básica, carente de professores, sobretudo da área das ciências da natureza.
Os Institutos nascem no maior estilo Benjamin Button, pois embora bebês, como todo mundo não cansa de denominar, têm uma história longa que vem desde as Escolas de Aprendizes e Artífices criadas por Nilo Peçanha no começo do século passado. Ou seja, os Institutos embora recém-nascidos já tinha uma história, uma identidade constituída e a ser reconstruída e uas vocações identificadas, mas a lei determinava que os IFs ampliassem sua arena de atuação. Vamos nós, então, instituir o foco da formação docente no contexto das antigas Escolas Agrotécnicas (no meu caso, visto que sou do IF Baiano).
E começamos a fazer tudo que antes só as Universidades faziam. Vamos fazendo tudo e mais um pouco. Pensando, criando, modificando, errando e acertando e em apenas dois anos e alguns meses já fizemos muito, acredito. Só no meu Instituto originário das Agrotécnicas e, portanto, com uma vocação agrária bem forte, já temos 5 licenciaturas, cursost tecnológicos e Bacharelados, uma Pós-Graduação Institucional e outras em parceria. Sme falar no vasto leque dos cursos profissionalizantes de nível médio e subsequente.
Bom, então, porque os Institutos ainda permanecem na sombra das Universidades? Penso que não é o caso de colocarmos hierárquias, muito menos minimizarmos a importância das Universidades no contexto do país e da Educação. Mas, "peraí", JÁ temos mais de dois anos. Existimos, pô!!
Então, precisamos ser citados, conhecidos, reconhecidos, pois também queremos uma fatia do bolo e não de forma anônima ou fake, mas assinando nosso nome.
Não, CAPES. Não, MEC. As Licenciaturas são responsabilidades das INSTITUIÇÕES DE ENSINO ( e ai tem um leque enorme) e não das UNIVERSIDADES apenas, como se repete corriqueiramente. Não é apenas uma questão semântica ou de oralidade, mas de existência, de identidade.
Existimos e queremos ser reconhecidos como tal! Instituição de Ensino que trabalha no tripé ensino-pesquisa-extensão na dimensão da verticalização nos três níveis de ensino: Básico, Superior e Pós-Graduação. E no bojo da educação estão lá as Licenciaturas. Elas consideradas pela comunidade Acadêmica e Científica o "Patinho Feio" dos Curos Superiores, mas sem as quais não haveriam professores e, sem eles, essa história toda nem teria começado.
A noss tarefa é árdua, mas os Cristãos dizem que Deus não dá um fardo maior do que um filho pode suportar. Então, acreditando na premissa Cristã, penso que temos vontade, coragem e força de fazer e queremos ser reconhecidos por isso, imagine se não queremos ser mencionados?
Começar a mudar apenas o discurso, os termos, a fala já é um caminho!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sem castigo


SEM CASTIGO
(Lande Onawale)

eu te quero porque quero
isto é uma ameaça
um perdão
uma promessa e uma visão
uma súplica
um pedido
um plano e um crime sem castigo...